sábado, 24 de maio de 2008

Vôo azul



















Assim que te vi
esperei que o amor
vieste vestido de luz
roubando a incerteza
Ôô
Não penses
que sou sempre assim
Tocastes, de fato
meu coração
Ôô
Voaste no azul
das palavras
aquelas
que sabem cantar
Assim que te vi
Percebi, senti
Desisti de ser
quem era
para ser
uma única vez
tocada por minha visão

Leia meu silêncio
ele fala mudo
sem dizer
que vieste
em tempos de flores
roubar o que nem sabia
que tinha de melhor

Alma Bela

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PARADA CARDÍACA


Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure,
vem de dentro.

Vem da zona escura
donde vem o que sinto.
Sinto muito,
sentir é muito lento.

Paulo Leminski


Quem sou eu

RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski
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