Se pudesse voltar e abrir a porta, diria que voce é quem desejo.
se pudesse ter uma única chance de olhar, olharia seu sorriso...
se pudesse correr em alguma direçao, escolheria seu caminho...
se pudesse falaria mil vezes que errei, por achar que você amava tudo isto.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
Quando O Amor Fica

Assim que o frio apontar
Recheando nossa cama de gelo
Aparecerei
Com toda força
E verás pela cortina
Que voltei aqui...
Assim que o tempo fechar
Escurecendo o quarto
Aparecerei
E verás refletindo
Entre vasos de rosas
Que nunca o abandonei.
Assim que todos forem embora
Deixando seu pranto enlouquecer
Aparecerei
Com todo o lírio do campo
Ardendo como sol
Dizendo que...
O amor sempre fica.
Alma Bela
Fim
Dane-se!

Estou cuspindo
Marimbondos...
Hoje estou assim
Pisando na flor murcha do seu carinho
Que se dane sua voz
Seu chorar e seu pensar
Rasuras falsas...
A hora não é pra
Amor...
Não me coloque num pedestal
Sou fraca e sei atirar
Onde ficam suas mãos agora?
Estou desinteressada
Se sente frio ou calor
Se está com fome ou dor...
Quero que quebre a cara
Pise em vermes
E morra sem chances...
Estou cuspindo marimbondos
E que se dane a lógica dos fatos...
Eu nao ligo!
Renata Dos Anjos
Imortal

Quero
Acreditar como Richard
Distancias
Não existem.
Quero
Ter como Drummond
Aquela pedra
No caminho...
Quero
Ser inseto
E fazer viagem
Como
Um dia
Neruda o fez...
Quero
Ser operário
Trabalhar em versos
Invadir mentes humanas
Como
Maiakovski
Fez aqui.
Ah,
Quero também
Sr Leminski
La no fundo
Bem no fundo
Decretar
Que problemas
Sejam resolvidos...
Quero
Sair do convento
E
Gritar forte
Bem mais alto
Que Florbela ...
Ser
Cecília
E
Voltar na Primavera,
Inteira ...
Desabrochada
E
por fim
Ser
Poeta Pessoa
Amar o amor
E
Ser
Fingi (dor)...
Alma Bela
(Re)volta
sábado, 5 de julho de 2008
Cólera

Era feito sangue aquela dor
Como se
Um filho da puta roubasse um
Coração doente...
Era feita de carniça minha vida
Inteiramente
Perdido entre poços libidinosos
Enfeitando
Doenças
Descrenças...
Preciso
Vomitar minha cólera maldita
Transgredir
Minha inescrupulosa alma...
Alcançar
Meu estômago com garras de morte
Travar luta com demônios adoecidos
Dançar insanamente
Pisar em vermes abertos
Encobrindo a falta de vergonha...
È feito mestruaçao corrente
Aquele momento amargo
Como se o sorriso
Dançasse na podridão...
Assim
Na escuridão de mentes apodrecidas
Cabeças decepadas
E miolos gritantes...
Faço este maldito viado provar
Versos embebidos num pano
Cheirando a estrume quente...
Renata Dos Anjos
Morte De Monstro
Eu Mosyto
Arranquem cabeças
Prendem a prostituta
Esmaguem bandalheiros
Fogo nas bruxas
Socos e pontapés ...
Palavras impuras...
Decepem...
Desfaçam sonhos...
Receio de Luta.
Façam morrer
Hipócritas
Inocentes
Despeçam entre sangue...
Neste lugar
Jaz...
Querido monstro.
Renata Dos Anjos

Arranquem cabeças
Prendem a prostituta
Esmaguem bandalheiros
Fogo nas bruxas
Socos e pontapés ...
Palavras impuras...
Decepem...
Desfaçam sonhos...
Receio de Luta.
Façam morrer
Hipócritas
Inocentes
Despeçam entre sangue...
Neste lugar
Jaz...
Querido monstro.
Renata Dos Anjos
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Sorriso Entre Flores
Velório De Sonhos
domingo, 29 de junho de 2008
Estrelas Perdidas
sábado, 28 de junho de 2008
Nossas Metades

Osvaldo
Fala
em
Metades
Eu grito
Saudades.
Ele
amolece com
Metades
Tento
admirar
Silêncios...
Ele
ouve canções
E
Se cala...
Ando
tentando seguir...
Com
Calma...
Em Busca
De alma!
Ele
Fala de solidão
Afastando...
Aquieto o tremor
Dançando...
Osvaldo
Tem vontade de paz
Quero
Recompensar
E
Me
Aquietar...
Somos
lembranças
Acalmando
espíritos...
A arte
Aponta
Respostas
E brinca
De
vulcões
E vilões...
Ele
As vezes nao sabe
Sabemos pouco
De fato.
As
Duas
Metades
de
Osvaldo
Sao
Feitas
De
Amor...
E
As
Nossas
Duas
Também...
Alma Bela
Homem De Ferro
Atençaõ
Sorriso De India
Buquê Bomba
Flores Incertas
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PARADA CARDÍACA
Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure,
vem de dentro.
Vem da zona escura
donde vem o que sinto.
Sinto muito,
sentir é muito lento.
Paulo Leminski
Quem sou eu
- Renata dos Anjos
- RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski