
olhos voltados ao tempo...
um tempo incompreensível e triste...
vida amarrotada feito pano velho,
feito amarelo gaveta...
sinto-me jogada ao avesso...
ao descaso...ao mar solitário.
um sentimento em profundo atrito, em profunda fúria!
meu verso é minha dor, minha vida, meu céu!
misto de tudo por quase nada...
olhos baixos...
olhos chorosos...
coração palpitando parado quase morrendo...
sendo salvo apenas,por versos de sangue...
esses que dão sopro às minhas narinas!
Renata dos Anjos
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