segunda-feira, 14 de abril de 2008

Final Mente

Absurdamente entre pesadelos
Momento de fúria e cansaço
Dor e certezas ditas em silencio...
Fogo queimando
Maos abandonando...
Tristemente diante do fim
Quase sem força, saltando entre soluços...
Núvens dispersas nada desenham .
Um suspiro tímido
Voz estremecida, gemidos confusos
Respiraçao sem ar...
Amostras de veneno
em capsulas de palvras
O céu trouxe a chuva
A chuva trouxe o frio
o frio fez secar os sonhos...
Nada aconteceu...
Simplesmente terminou.

Alma Bela

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PARADA CARDÍACA


Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure,
vem de dentro.

Vem da zona escura
donde vem o que sinto.
Sinto muito,
sentir é muito lento.

Paulo Leminski


Quem sou eu

RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski
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