sábado, 26 de abril de 2008

jardim Solitario

Fotografias jogadas
restos de papel picados
vento soprando a dor...
passos fora da casa
grama molhada de chuva
quadros tortos na parede.
Sinais
Teatro nos olhos
Jogos mortais
mortificando sensações...
Chuva lavando a alma
folhas secas
vento forte
multidão na solidão...
dentro do meu amor
flores cobertas de medo
em jardim de incerteza.
Tudo no contexto
contestando emoções.
Loucuras de ser quem sou
Sendo voce
num gesto de adeus.

Alma Bela*

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PARADA CARDÍACA


Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure,
vem de dentro.

Vem da zona escura
donde vem o que sinto.
Sinto muito,
sentir é muito lento.

Paulo Leminski


Quem sou eu

RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski
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