segunda-feira, 28 de abril de 2008

Outonos Felizes

Esconderijos inconseqüentes
Vozes por toda parte...
A verdade descalça, devagar
abraçando o coraçao...
Sons de gemidos solitários
Maos vazias
peito cheio...
Olhos atentos
garganta seca...
Nuvens desenhando o nada,
vento trazendo chuva...
Cada canto da casa
cada parte de tudo...
Pedaços de outonos felizes
E dentro de mim, qualquer coisa
chamada Nao sei...
Respiração ofegante
passos indecisos...
O ar faltando
Numa falta de ar...

Alma Bela

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PARADA CARDÍACA


Essa minha secura
essa falta de sentimento
não tem ninguém que segure,
vem de dentro.

Vem da zona escura
donde vem o que sinto.
Sinto muito,
sentir é muito lento.

Paulo Leminski


Quem sou eu

RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski
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